terça-feira, 29 de abril de 2014

Os tipos de profissionais que devemos manter contato ao longo da carreira

  • Publicado pelo Globo.com - recomendamos leitura

  • O líder, o antenado e o empreendedor são pessoas essenciais para o nosso networking, segundo os especialistas

Especialistas apontam os profissionais que devem fazer parte do nossa rede de contatos
Foto: Divulgação
Especialistas apontam os profissionais que devem fazer parte do nossa rede de contatos Divulgação
RIO — A nossa carreira é cheia de imprevistos, e nunca sabemos quando vamos precisar recorrer a alguém que fez parte da nossa trajetória profissional. Dizem os especialistas que um bom networking depende mais da qualidade do que da quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos. Mas, como definir quem é prioridade? Que pessoas não podemos deixar de manter contato ao longo de nossa vida profissional?
De acordo com a sócia-fundadora da MSA Recursos Humanos, Miriam Sion Adissi, em toda a trajetória, desde o inicio, as pessoas que mais podem agregar valor a nível de relacionamento no mercado são ex-chefes, pares e subordinados que tiveram oportunidade de conhecer bem o nosso trabalho:
— Esses são os verdadeiros alicerces para uma carreira bem sucedida, pois estiveram a seu lado no dia a dia, avaliaram seus resultados, sua conduta pessoal, social e profissional. São eles os mais indicados para atestar e recomendar a qualquer momento sua performance.
— Por isso, ao pensar com quem deve se reconectar, não busque apenas ex-patrões, mas sim ex-colegas, ex-assistentes, caso tenha ocupado cargos de maior hierarquia na empresa, além de outros funcionários que estejam antenados e a par de novas tecnologias ou aqueles que tenham espírito empreendedor, expandindo ainda mais sua rede de relacionamentos — ressalta Priscila Bellizzi, coach especializada em ambiente organizacional:
Psicólogo e sócio-fundador da Top Quality, Carlos Eduardo Pereira afirma, por sua vez, que ter na sua rede de relacionamento aquele profissional que possui uma vasta gama de contatos, fruto de um bom desenvolvimento das relações interpessoais, certamente terá serventia no futuro:
— Não se trata necessariamente da pessoa mais simpática da equipe, mas do indivíduo que possui certa visão de negócio e encara tal prática como algo a ser buscado. Frequentemente não busca emprego, mas sempre é indicado para as oportunidades, mesmo não tendo todos os requisitos técnicos exigidos para a função.
Segundo o executivo, a identificação deste perfil normalmente acontece pela frequência de facilidades conseguidas, que ajudam as pessoas à sua volta e pela forma como este se comporta nos encontros profissionais:
— Por hábito, será alguém extrovertido e que terá consciência da importância desta prática. Os pontos de destaque deste profissional são o relacionamento interpessoal e visão de negócio.
Confira outros profissionais que não devemos perder o contato, segundo os especialistas:
O líder — Este perfil, segundo Pereira, não está associado diretamente ao cargo ocupado, mas ao nível da competência de liderança que possui. O que determina o futuro da carreira de um profissional não é seu cargo atual, mas como lida com sua carreira. Assim, um subordinado com características de um líder pode chegar em pouco tempo muito mais longe do que um superior sem este perfil. A identificação deste perfil acontece pelo profissional que tenha uma boa gestão, visível em suas equipes, e/ou que seja um formador de atitudes/opinião. As pessoas de um modo geral precisam de alguém para guiá-las e alguns indivíduos gostam e sabem ocupar este papel.
O antenado — Este profissional pode ser definido por aquele sujeito autodidata, que sabe das novidades e atualizações do mercado, tendo o lado técnico um forte componente. Seu crescimento profissional frequentemente acontece pelo conhecimento em mãos. O ser humano em geral costuma seguir a lei do menor esforço e este profissional, não. Essa busca incessante por conhecimento não o torna um acomodado, diferenciando-o dos outros. Considere que se houvesse um desligamento da equipe inteira, este provavelmente seria o último a ser demitido.
De acordo com Priscilla, há ainda aquele “antenado” às novidade da área de tecnologia. Como atualmente a comunicação está atrelada à internet, ter este profissional no seu networking contribuirá para estruturar novos formatos de distribuição de seu perfil profissional ou seu negócio, principalmente nesta era de redes sociais.
O interessado no desenvolvimento de pessoas — Este profissional poderá te aproximar de temas polêmicos no desenvolvimento e gestão de pessoas e, com isso, poderá contribuir no seu autoconhecimento e formulação de novas estratégias para aumentar a sua performance e a de seu negócio. Afinal, entender a necessidade humana é imprescindível para o desenvolvimento profissional, independentemente da área de atuação.
O empreendedor — São aqueles profissionais que estão sempre de olho em uma ideia nova, excelente oportunidade de conquista de um investidor, parceiro ou mentor para a expansão de sua atual empresa ou para o caso de você decidir empreender e abrir um negócio próprio.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Justiça considera Zara responsável...



Publicado pelo UOL Cotidiano - Blog do Sakamoto
Justiça considera Zara responsável por caso de trabalho análogo ao escravo

Leonardo Sakamoto 15/04/2014 09:21

A tentativa da Zara de anular na Justiça os autos de infração da fiscalização que resultou na libertação de 15 trabalhadores em condições análogas às de escravos em 2011 fracassou na primeira instância. O juiz Alvaro Emanuel de Oliveira Simões, da 3ª Vara do Trabalho de São Paulo, negou recurso da empresa nesse sentido e cassou uma liminar que impedia a inserção no cadastro de empregadores flagrados mantido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria de Direitos Humanos, a chamada “lista suja” da escravidão. À decisão, cabe recurso.
A Zara não havia sido incluída na “lista suja'' mas, preventivamente, pediu e obteve uma liminar para evitar que isso acontecesse. Se não conseguir uma nova decisão favorável, ela estará à disposição para ser relacionada em uma próxima atualização do cadastro, o que regularmente tem acontecido a cada seis meses, em junho e dezembro.
Em sua sentença, o magistrado afirma que, como defendido pela Advocacia-Geral da União, a empresa tem sim responsabilidade direta pela situação constatada, critica a tentativa da Zara de caracterizar os costureiros resgatados como empregados da empresa intermediária Aha e classifica a maneira como a terceirização dos trabalhadores foi registrada como “fraude escancarada”. A matéria é de Daniel Santini, da Repórter Brasil:
boliviana
Costureira boliviana resgatada enquanto produzia roupas para a Zara (Bianca Pyl/Repórter Brasil)
Da Espanha,  Raúl Estradera, porta-voz da Zara, afirmou à Repórter Brasil que a empresa vai recorrer da sentença. “É mais um passo em um processo judicial que vai ser longo. Com todo respeito à decisão, entendemos que não foram considerados nossos argumentos e que não tivemos oportunidade de nos defender de forma adequada”, afirma, insistindo que a responsabilidade é da empresa intermediária. “Foi essa empresa que realmente cometeu as irregularidades, e obteve o lucro com isso. Eles que deveriam estar sendo punidos. Nós temos tomado ações de responsabilidade social, inclusive colaborando com entidades públicas e do terceiro setor em um esforço para melhorar as condições de trabalho não só nas nossas cadeias produtivas, mas no Brasil em geral.”
“A decisão é bem fundamentada e certamente configurará um divisor de águas na discussão sobre a responsabilidade jurídica por condições de trabalho em cadeias produtivas”, afirma Renato Bignami, coordenador do programa de Erradicação do Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho, que ressaltou a importância de o relatório de fiscalização reunir documentos e provas detalhando a situação. “O juiz leva em consideração todos os argumentos apontados pelos auditores na sua decisão”, ressalta.
Subordinação camuflada - Apesar dos argumentos e da tentativa de transferir a responsabilidade para a intermediária, para a Justiça do Trabalho não houve dúvidas do envolvimento da Zara. A sentença aponta que a Aha foi contratada para minimizar custos e burlar a legislação trabalhista. “A fraude da intermediação é escancarada, pois, na verdade, houve prestação em favor da vindicante com pessoalidade, não eventualidade, remuneração e subordinação econômica”, diz a decisão, que ressalta que ”a subordinação, embora camuflada sob a aparência de terceirização, era direta aos desígnios da comerciante das confecções”. O texto destaca ainda ”que a fiscalização verificou, outrossim, que as oficinas onde foram encontrados trabalhadores em condição análoga à de escravidão labutavam exclusivamente na fabricação de produtos da Zara, atendendo a critérios e especificações apresentados pela empresa, recebendo seu escasso salário de repasse oriundo, também exclusivamente, ou quase exclusivamente, da Zara”.
O argumento de que a Zara não tinha conhecimento da situação a que os trabalhadores estavam submetidos também é refutado na decisão. “A Aha não tinha porte para servir de grande fornecedora, e disto ela [a Zara] estava  perfeitamente ciente, pois, realizando auditorias sistemáticas, sabia do extenso downsizing realizado, com o número de costureiras da Aha caindo mais de 80%, ao tempo em que a produção destinada à Zara crescia”, diz a sentença. “A Zara Brasil Ltda. é uma das maiores corporações do globo em seu ramo de negócio, custando crer, reitere-se, que tivesse controles tão frouxos da conduta de seus fornecedores, mostrando-se muito mais palatável a versão defendida pela fiscalização, de que, na realidade, controlava-os ao ponto de deter a posição de empregadora.“
Na sentença, o juiz também critica o fato de a empresa alegar, ao tentar negar a responsabilidade por trabalho escravo, que tem contribuído com o poder público e com ações sociais, chamando a atenção para o fato de o Termo de Ajustamento de Conduta firmado junto com o Ministério Público do Trabalho ter sido assinado meses após o resgate. “A celebração de TAC com o Ministério Público do Trabalho, embora louvável, foi posterior à autuação, não implicando, logicamente, nenhuma influência no resultado da lide, por não convalidar situação pretérita”, diz o texto, destacando que o investimento em ações sociais estava diretamente relacionado à preocupação em recuperação da marca. “Chega a ser insólito, de outra banda, o longo discurso derredor de conduta da entidade capitalista, igualmente posterior à lavratura dos Autos e igualmente desinfluente para o deslinde desta contenda, no sentido de prática de ações de certa repercussão social, cujo objetivo primordial foi, sem dúvida, a recuperação da imagem da marca, imensamente desgastada pela repercussão dos resultados da fiscalização na mídia.”
“Lista suja” - Na sentença, o juiz reforça ainda a importância do cadastro de empregadores flagrados, a “lista suja”, e reafirma sua legitimidade. Ele escreve: “Diversos dispositivos legais fornecem o alicerce para a edição da Portaria nº 2, de 12 de maio de 2011 [que rege o cadastro], merecendo destaque a própria Constituição da República, que erige em princípios fundamentais o valor social do trabalho e a dignidade da pessoa humana, e consagra, desde seu preâmbulo, o direito à liberdade, e todos esses princípios estariam sendo vilipendiados se acatada a tese da postulante”.
No recurso que foi rejeitado na sexta-feira, a Zara questionava a própria existência da “lista suja”, posicionamento extremo que levou a empresa a ser suspensa do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que reúne mais de 400 empresas, 30% do PIB nacional no combate a esse crime.
A decisão judicial é relativa ao processo nº 0001662-91.2012.502.0003 e foi proferida em 11 de abril. Leia a sentença na íntegra.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

França manda empregado ignorar e-mail do patrão após expediente

Já leu no G1 ? Leia...

10/04/2014 19h35 - Atualizado em 10/04/2014 19h35


Empresas e sindicatos dos setores digitais e tecnologia fizeram acordo.

Funcionários terão de resistir à tentação de olhar para material de trabalho.


Empregadores não poderão mais bombardear seus funcionários com mensagens e e-mails no tempo destinado ao descanso. Essa é uma das condições do novo acordo trabalhista na França, que garante aos funcionários dos setores de tecnologia e consultoria o direito de ignorar e-mails relacionados ao trabalho após o expediente.


O acordo foi firmado entre empresas e sindicatos do setor. Empregadores não poderão mais entrar em contato com o funcionário, nem por telefone nem por e-mail, no tempo destinado para o descanso.


De acordo com o jornal "The Guardian", o acordo afeta milhões de empregados nos setores de tecnologia e consultoria, inclusive as filiais francesas de GoogleFacebook e Delloitte. Os funcionários terão de resistir à tentação de olhar para o material relacionado ao trabalho em seus computadores e em seus smartphones. E as empresas devem garantir que não vão pressionar seus funcionários a contrariar o acordo.


Isso tudo foi resultado da constatação de que a maioria dos chefes no país tendiam a invadir as vidas domésticas de seus funcionários a qualquer hora do dia ou da noite, fazendo com que o total de horas trabalhadas se prolongasse além das 35 horas semanais estipuladas pela lei francesa, desde 1999


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Veja cinco dicas para ser promovido no trabalho

Publicado pelo UOL - (http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras)

Conquistar uma promoção no trabalho pode ser o desejo da maioria dos profissionais e importante para a carreira. Mas engana-se quem pensa que somente a vaga deixada por um colega que saiu da empresa é suficiente para que seu chefe te promova a um novo cargo.
Para o diretor-geral do site Trabalhando.com, Caio Infante, este é um bom momento para começar a negociar a promoção. Porém, para falar sobre uma mudança de cargo é necessário mostrar que merece. "Acredito que o funcionário precisa ter um bom histórico e ter muito conhecimento de sua importância", diz.
De acordo com a gerente de RH da Catho, Angélica Nogueira, o profissional precisa entender se o gestor está satisfeito com seu trabalho, pois os resultados são os maiores motivadores para uma empresa recompensar o funcionário.
"Entre um empregado desmotivado com muitos anos de casa e outro com desempenho acima da média, mas com menos tempo na empresa, o mais novo sairá na frente". Ela indica pedir um feedback para entender como o chefe enxerga as suas realizações.
A coach e colunista do UOL e do Emprego Certo, Daniela do Lago, afirma que a performance comportamental também precisa desenvolvida para conquistar novas posições na companhia. "Cuide de seus relacionamentos e comportamentos, pois mesmo tendo um bom desempenho nas tarefas, maus hábitos como atrasos e faltas podem te prejudicar".
A pedido do UOL Empregos e Carreiras, os especialistas elaboraram cinco dicas importantes para quem deseja receber uma promoção no trabalho. Confira:
Veja cinco dicas para ser promovido no trabalho
  • 1
    Capacite-se 
    Nunca deixe de se capacitar e se aperfeiçoar profissionalmente
  • 2
    Produza 
    Entregue mais sempre. Excelentes resultados irão ajudá-lo em qualquer ambiente
  • 4
    Descubra 
    Observe e converse com pessoas que já foram promovidas e tente descobrir quais características foram importantes para assumir outro cargo
  • 3
    Prepare-se 
    Aprenda com as pessoas que estão em cargos mais altos. Isso o deixará mais preparado, caso surja uma oportunidade
  • 5
    Informe-se 
    Antes de falar sobre promoção, é importante saber se a empresa não está em crise financeira ou se congelou as contratações e promoções momentaneamente

Não consegui me adaptar ao novo cargo. E agora?

Em alguns casos, a promoção pode se tornar uma armadilha se o profissional não apresentar resultados positivos ou não se adaptar ao novo cargo. Assim, Angélica sugere que o profissional tenha uma conversa sincera com o gestor para que juntos avaliem como a situação pode ser contornada.
"Pode ser apenas um período de adaptação e com um direcionamento, o profissional poderá atingir um bom desempenho", declara a gerente de RH.
Se mesmo depois de uma nova chance o profissional não conseguir atingir às expectativas do empregador, será difícil retornar à antiga função, afirma Caio Infante. "Isso é algo muito improvável, principalmente se o profissional pediu a promoção. A empresa não daria responsabilidades para o profissional novamente".
Por isso, afirma Daniela do Lago, é importante manter o foco e saber onde se pretende chegar na carreira, pois não existem lugares de gerentes, diretores e presidentes para todos. "E isso não representa o sucesso para todos os profissionais."

sexta-feira, 11 de abril de 2014

7 perguntas


Saiba responder a sete perguntas embaraçosas que os chefes fazem

Rita Trevisan e Suzel Tunes
Do UOL, em São Paulo
  • Getty Images
    Arrume uma maneira de responder a uma pergunta do seu chefe sem contar mentiras
    Arrume uma maneira de responder a uma pergunta do seu chefe sem contar mentiras

Se você nunca teve que enfrentar uma saia justa por conta de uma pergunta vinda do seu chefe, espere mais um pouco, é uma questão de tempo. Questões inesperadas, às vezes constrangedoras, são mais comuns do que deveriam e podem provocar situações incômodas no trabalho --especialmente se quem as faz é o seu superior hierárquico.
Diante de uma pergunta embaraçosa, feita à queima-roupa, a tentação de mentir é grande: um estudo publicado em 2012, na revista científica Psychological Science, revela que, sob pressão, as pessoas mentem mais. "Quando a situação exige uma resposta rápida, instintivamente, as pessoas tendem a se proteger, ainda que, para isso, abram mão da postura ética e mintam", diz o psicólogo Shaul Shalvi, da Universidade de Amsterdam, em sua pesquisa.
Porém, esse é, sem dúvida alguma, o pior desfecho para o episódio, segundo afirmam os especialistas em gestão de recursos humanos e comunicação no ambiente de trabalho. Afinal, mais cedo ou mais tarde, a verdade aparece. "É mais complicado ainda se o gestor for surpreendido por uma informação que ele já deveria ter", diz o psicólogo Rafael Chiuzi, especialista em psicologia do trabalho e coordenador do curso de Gestão de RH da Universidade Metodista de São Paulo.
Mas é claro que a verdade precisa ser dita com bom senso. "Sempre que possível, seja objetivo na resposta, apresentando dados e fatos em vez de opiniões ou julgamentos pessoais", diz a jornalista Karen Gimenez, especialista em comunicação empresarial da CCS Consultoria - Coaching, Comunicação e Sustentabilidade.
A seguir, confira algumas orientações que poderão ajudá-lo a responder às perguntas incômodas do seu superior. Assim, se for pego de surpresa por ele, você saberá sair da situação numa boa, sem arranhar sua imagem com o chefe ou com o restante da equipe.

Se a pergunta for...

1. Sobre a competência de um colega: a relações-públicas Cristina Camargo, professora da escola de negócios BSP (Business School São Paulo), aconselha a responder apenas se o trabalho do colega tiver vínculo direto com o seu. Nesse caso, mencione as qualidades e, caso haja algum aspecto da atuação do colega que esteja atrapalhando o seu próprio desempenho, comente que existem alguns pontos nos quais ele poderia se desenvolver mais. "Se não houver interação, diga simplesmente que não tem elementos para avaliá-lo", diz a professora.
2. Sobre um assunto do qual você nunca ouviu falar: é mais seguro dizer a verdade do que fazer um comentário inapropriado sobre o que não sabe. Mas evite se expor, conforme aconselha o psicólogo e professor Rafael Chiuzi: "Em vez de dizer que não sabe nada sobre o assunto, diga que não conhece o tema em profundidade, mas que está interessado em aprender. Você pode sugerir, ainda, que voltem a conversar novamente sobre o assunto, depois que se informar melhor".
3. Sobre a sua disponibilidade para trabalhar até mais tarde quando tem um compromisso inadiável (seu aniversário, por exemplo): mesmo que o seu motivo para dizer "não" seja justo, é bom saber que uma recusa pura e simples poderá ser vista como falta de comprometimento. Assim, é importante não apenas se justificar –sem entrar em muitos detalhes–, mas, principalmente, sugerir outra data ou horário para resolverem o que está pendente. "Diga que tem um compromisso envolvendo outras pessoas e busque uma alternativa para atender à demanda de trabalho. Negocie, seu chefe dificilmente se mostrará resistente se você souber expor os fatos", diz Cristina.
4. Sobre a pontualidade de um colega: "Esse é o tipo de pergunta que demonstra falhas na gestão da empresa", afirma Karen Gimenez. Para quem responde, o risco é cometer uma injustiça contra o colega que pode, eventualmente, ter enfrentado algum problema para chegar no horário, em um determinado dia da semana. E, na dúvida, o melhor é desconversar. "Responda que pode dizer ao certo a hora em que você foi procurado pelo colega para falar sobre alguma questão de trabalho, mas que não tem como saber a hora em que a pessoa chegou à empresa", sugere Cristina.

5. Sobre o seu relacionamento com um colega de trabalho: algumas empresas não aprovam o namoro entre colegas. Mas como nem sempre é possível ter controle sobre esse tipo de situação, é preferível dizer logo a verdade. E o quanto antes, para que o superior não fique sabendo da história por terceiros. No caso de um relacionamento que ainda está no início, vale dizer que é cedo para responder à pergunta com exatidão. E mais: tão importante quanto manter a transparência é adotar uma atitude profissional, sempre. Isso significa que o seu relacionamento pessoal não deve ser omitido, mas também não precisa ser exposto nem interferir na rotina do trabalho.

6. Sobre a sua satisfação com o salário: não diga que está feliz se não estiver. Por outro lado, resista à tentação de pedir um aumento só por pedir. Procure demonstrar, com fatos, que o seu trabalho tem qualidade e, por isso, merece ser bem remunerado. "Se você sabe que a empresa tem uma política de corte aos salários mais altos, o seu discurso deve justificar o seu salário", afirma Chiuzi.
7. Sobre a sua empresa anterior: você pode citar alguns exemplos de experiências vividas no antigo emprego, até mesmo para justificar algumas das decisões que está tomando hoje. Porém, não se sinta obrigado a dar informações sigilosas, ainda mais se as empresas forem concorrentes. E acredite: insistir nessa postura ética não o fará perder pontos. Ao contrário, ela demonstrará ao seu gestor que você é uma pessoa de confiança que, no futuro, também não passará adiante os dados estratégicos da companhia atual. "Com delicadeza, diga apenas que não se sente à vontade para fazer comentários sobre o seu antigo emprego", diz Cristina. Para bom entendedor, isso bastará para evitar futuras especulações.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

“Negotiation is a skill... Skills can be improved”
  Gerard I. Nierenberg – The Art of Negotiating.





NEGOCIAÇÕES SINDICAIS - "Negociando com Negociadores" – O conhecimento, especialmente para executivos... oportunidade para “Teste do saber”... prático e teórico !! O Perfil do Negociador Sindical... qualquer um pode ser Negociador ? Greve, desafios, riscos e custos (US$) envolvidos...

Estratégias, Táticas e Técnicas de negociações ministradas por experientes Negociadores Sindicais Profissionais que vivenciam o dia-a-dia das negociações coletivas. O Evento aborda e coloca na prática “o que se faz na vida real”. Esse é o grande diferencial de um trabalho único no País. A oportunidade de Interagir com Negociadores de diversos segmentos econômicos: Químico, Metalúrgico, Construção Civil, etc., de várias regiões do Brasil. Programa totalmente voltado para os aspectos práticos das Negociações Coletivas, vivenciado na Mesa de Negociações. Embasamento teórico necessário, desde as origens da organização dos trabalhadores, até o conhecimento da organização sindical - filosofia, aspectos políticos/ideológicos, objetivos e perfil do negociador. O processo da negociação, a preparação - o planejamento e organização: o local, postura, o que fazer, o que não, quem, quando, como, porque ? Aspectos éticos. A Pauta – avaliação das reivindicações, as propostas e contrapropostas, como  trabalhar com os pares e assessores. A importância do Assessor. Como avaliar e utilizar os recursos próprios das negociações: recessos, sondagens e blefes... as pressões, a pressa e a ansiedade. Como “virar o jogo”... As Assembleias... A Greve, os tipos, as paralisações, A Lei de Greve, O Plano de Greve/Contingência e os responsáveis.

Venha adquirir conhecimentos, avaliar e “trocar experiências e   segredos” que só os Negociadores experientes conhecem.

Ao longo dos quase 30 anos de atuação, mais de 12.000 executivos de empresas nacionais e multinacionais, no Brasil e América Latina (México, Chile, Colômbia, Peru e Argentina)  participaram desse evento único no Brasil desenvolvido e ministrado pela Garcez RH.

Próxima Turma: 29 e 30/abril/2014

Informações/inscrições:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

São Paulo oferece quase 23 mil

vagas de emprego nesta semana

 Há chances para todos os níveis de experiência no Estado

Os trabalhadores que procuram emprego no Estado de São Paulo terão nesta
semana um total de 22.985 chances de trabalho. As oportunidades contemplam
todos os níveis de escolaridade, desde quem não terminou o ensino fundamental
até para os que já completaram o ensino superior. Entre as mais ofertadas
estão as vagas para ajudante geral, auxiliar de linha de produção,
atendente de lanchonete, motorista, mecânico, porteiro, repositor e vendedores.

Por meio do Emprega São Paulo/Mais Emprego, há outras 358 oportunidades
para profissionais com deficiência. Para se candidatar a essas vagas, acesse
o site, crie um login, senha e informe os dados solicitados.

Onde encontrar as vagas:
O Emprega São Paulo e o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) oferecem vagas
pelo site: www.empregasaopaulo.sp.gov.br ou nos 240 endereços.

CST (Centro de Solidariedade ao Trabalhador), vinculado a diversos sindicatos, faz a
intermediação das vagas com os trabalhadores. Para concorrer a uma das oportunidades é
preciso se cadastrar pelo site do centro ou ir até um dos postos, nos endereços abaixo:

CST Liberdade
Rua Galvão Bueno, 782


CST Santo Amaro
Rua Barão do Rio Branco, 864


CST Pirituba
Av. Cabo Adão Pereira, 387


CST Capão Redondo
Estrada de Itapecerica, 3.770


Nesta semana algumas unidades do CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) estão
paralisadas ou com funcionamento parcial. Porém, os profissionais interessados
em ingressar no mercado de trabalho podem consultar o serviço para obter
informações sobre quais unidades estão operando normalmente.

CAT São Miguel Paulista
Avenida Imperador, 1.900

CAT Santana
Rua Voluntários da Pátria, 1.553

CAT Lapa I
Rua Monteiro de Melo, 342

CAT Interlagos
Avenida Interlagos, 6.122

CAT Jabaquara
Avenida Eng. Armando de Arruda Pereira, 2.314

CAT Parelheiros
Rua Sadamu Inoue, 5.252

Mais endereços: www.prefeitura.sp.gov.br/trabalho

SP: ato das centrais sindicais reúne 10 mil no centro

SP: ato das centrais sindicais reúne 10 mil no centro



Um ato das centrais sindicais reúne cerca de 10 mil trabalhadores nesta quarta-feira na região central de São Paulo, segundo cálculos da Polícia Militar (PM). O grupo se
reuniu na praça da Sé e, por volta das 11h, saiu em caminhada para o Museu de Arte
de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. A 8ª Marcha Unificada da Classe Trabalhadora reapresenta a pauta de reivindicações formulada pelo movimento em 2010, mas que, segundo as entidades, não avançou nos últimos anos. A expectativa da organização
é que 50 mil pessoas participassem do ato. A avenida Paulista chegou a ser bloqueada
por volta das 11h30 e liberada às 13h.

Entre as reivindicações, estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais
sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, fim do
fator previdenciário, redução da taxa básica de juros e correção e progressividade da tabela
do Imposto de Renda. Os manifestantes também criticam o Projeto de Lei 4330, que trata
das terceirizações.

"A ideia hoje é colocar essa pauta de pé. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) fez um trabalho de adequação para o momento atual e, mesmo questões que estavam pacificadas, estão sendo ameaçadas", disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ele cita como exemplo o salário mínimo que pode perder a política de valorização adotada nos anos anteriores. "Parte do governo não quer renovar isso para o próximo ano. Já tem ataques quanto a isso e nos preocupa", explicou.