quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Comentário de Marco Antônio Garcez: Mais um trabalhador perde a vida no cumprimento de suas atividades. Ora são mineiros, ora são metalúrgicos, químicos, bancários,jornalistas, dentre outros, desde a Revolução Industrial...
Lamentável o fato recente de mais um jornalista perder a vida na execução de seu trabalho, em pleno Século XXI, situação que lembra os E.U.A nos anos 40 e os recentes (eternos) acontecimentos no Oriente Médio. Especialmente se considerarmos as condições em que o fato aconteceu.
De surpresa??? Em quais condições esses profissionais executam suas tarefas?. Naturalmente esse episódio ganhou grande expressão por causa da violência envolvida e certamente por ser o trabalhador empregado de uma grande empresa do setor de comunicação de expressão nacional e internacional. Aliás, não é o primeiro caso no Brasil (Tim Lopes ainda está na memória de todos).
Esses trabalhadores, jornalistas que cobrem os fatos policiais nos grandes centros, deveriam ter tratamento de "Correspondentes de Guerra" por seus empregadores...Assim como os trabalhadores nas empresas deveriam ser cuidados, pois são milhares que morrem anualmente no exercício de suas atividades, na obscuridade e no ostracismo.

Um comentário:

  1. Caro Marco, bastante oportuna a sua colocação. Sou advogado trabalhista, com especialização em atender jornalistas, e vejo que os jornalistas não têm o mínimo de direitos respeitados: desde a jornada de 5 horas até a ausência de equipamento de segurança, como foi o caso narrado em seu post. Abraços e parabéns. http://direitodosjornalistas.blogspot.com/

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